Tento ouvir. Mas nada. Um silêncio rompe aqui no meu cantinho. Procuro um lugar. Procuro ter fé. Mas nada. Está tudo uma confusão. Não há ninguém que me procure? Não sei quem sou, mas tenho de estar sempre comigo. Quero tirar os meus pensamentos da cabeça. Não consigo. Queria sentir o pegar na minha mão. Ninguém. Procuro o mar. Talvez me ele me dê respostas. A brisa nada diz. Mostra-se silenciosa como sempre. Vou embora. Não tenho mais nada a fazer ali naquele lugar. Procuro um prado. Tento encontrar uma flor. Espero que a sua beleza me ilumine a aura. Mas todas as que vejo são feias. Ou pelo menos é a ideia que me dá. Talvez seja eu que me sinta "feia". Talvez não esteja bem da cabeça. Quando reparo, as horas já passaram. É noite. Uma noite fria e escura. Sinto-me perdida. Ainda mais do que estava antes. Porque antes ainda conseguia ver uma réstia do meu caminho. Mas agora é como se estivesse cega. Bonito, virei surda e cega. Apesar da escuridão continuo a caminhar. Quero-me encontrar. Tropeço. Sinto ter aberto uma ferida. Uma água salgada cai. É refrescante. De repente algo brilha. Uma simples gota faz brilhar a luz que tanto procurava. Uma simples gota ilumina o meu redor. Já sei onde estou. Só precisava de chorar. Só precisava de me sentir perdida. Estar assim fez-me encontrar-me. A alma foi limpa. O rosto se sentiu fresco. Nada a dizer...
Sinto-me: nem sei bem...
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
LA VIDA
A vida é um fruto instantaneo. Logo passa, como um cometa apressado. Não dá nem tempo de aprender muita coisa. Não dá nem tempo de nos profissionalizarmos. Tudo o que estudamos, tudo o que sabemos, se perde ante a soberania do tempo. Somos um bando de amadores.
O nosso tempo aqui na terra é miudinho, como um grão de areia que assiste o mar diante de uma praia deserta. Passamos logo. Passamos com a nossa arrogância. Com nossa petulância besta. Com nossa vaidade e cuidados com coisas desnecessárias. Complicamos tanto. Passamos com passos largos. Deixamos tudo. Nossas opiniões. Nossas críticas. Nossa sigla política. Nosso brazão familiar - isso se a sua familia tem o tal brazão. Nossos oculos, se é que tu que estas a ler usa. Nossos diplomas. Nossas futilidades. Nossos livros e filmes preferidos. Nossos ternos, se homem. Saias, vestidos e tops, se mulher. Nossa crença religiosa. Nosso ateísmo. Nossas dívidas. Nosso plano de um ano melhor. Nossa efêmera passagem neste mundo quando analizada no silêncio noturno nos fala fundo na alma. Perguntas e mais perguntas se amontoam quase pipocando nosso cortex com tantas setas e pontinhos de interrogação. Somos uma vela com uma pequena chama bailando ao vento. Um barco que vai partir. Um sopro a disposição do divino. Uma luz frágil feita de cristal finíssimo. Carne , ossos e sangue que se decompõem com o passar das eras. Somos pequenos e insuficientes diante da dinâmica da morte. Não sabemos o próximo minuto. O próximo minuto pode ser o minuto final. O resto de uma vida pode está no tique taquear dos últimos segundos. Somos plenamente limitados diante do tempo. E ele, o tempo, é um gigante que ruge desesperadamente. Implacável. Soberano. Ele nos faz deixar nossos jardins. Ele nos mostra aonde é o real lugar das flores. O tempo nos confere o terreno certo. Palmos de terra centimetros maior que o nosso corpo. Ali as flores ficam. Ali as flores murcham. Ali elas fenecem junto a inscrição do que um dia fomos - flores - no jardim passageiro do tempo.
O nosso tempo aqui na terra é miudinho, como um grão de areia que assiste o mar diante de uma praia deserta. Passamos logo. Passamos com a nossa arrogância. Com nossa petulância besta. Com nossa vaidade e cuidados com coisas desnecessárias. Complicamos tanto. Passamos com passos largos. Deixamos tudo. Nossas opiniões. Nossas críticas. Nossa sigla política. Nosso brazão familiar - isso se a sua familia tem o tal brazão. Nossos oculos, se é que tu que estas a ler usa. Nossos diplomas. Nossas futilidades. Nossos livros e filmes preferidos. Nossos ternos, se homem. Saias, vestidos e tops, se mulher. Nossa crença religiosa. Nosso ateísmo. Nossas dívidas. Nosso plano de um ano melhor. Nossa efêmera passagem neste mundo quando analizada no silêncio noturno nos fala fundo na alma. Perguntas e mais perguntas se amontoam quase pipocando nosso cortex com tantas setas e pontinhos de interrogação. Somos uma vela com uma pequena chama bailando ao vento. Um barco que vai partir. Um sopro a disposição do divino. Uma luz frágil feita de cristal finíssimo. Carne , ossos e sangue que se decompõem com o passar das eras. Somos pequenos e insuficientes diante da dinâmica da morte. Não sabemos o próximo minuto. O próximo minuto pode ser o minuto final. O resto de uma vida pode está no tique taquear dos últimos segundos. Somos plenamente limitados diante do tempo. E ele, o tempo, é um gigante que ruge desesperadamente. Implacável. Soberano. Ele nos faz deixar nossos jardins. Ele nos mostra aonde é o real lugar das flores. O tempo nos confere o terreno certo. Palmos de terra centimetros maior que o nosso corpo. Ali as flores ficam. Ali as flores murcham. Ali elas fenecem junto a inscrição do que um dia fomos - flores - no jardim passageiro do tempo.
Para finalizar um pensamento...
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade
Temos de ser assim persistir!!!!!
A persistência é o dom dos vitoriosos. É a bandeira dos guerreiros. É o mapa dos sábios. É a bíblia do caminhante. É a bússola do navegador dos oceanos desta vida. A persistência tem o poder de modelar o caráter do homem. De fazer o sabor da vitória ter gosto de mel. A persistência é a aplicação da força de vontade, é convicção acesa, é a fé aplicada no que é positivo. Como anda sua persistência? Como anda sua garra? Como anda seus instintos de guerreiro? Todos nós temos a persistência no sangue. A persistência é um emblema da nossa alma. Ela só precisa se trabalhada, modelada, e qualificada. Tem gente que é persistentemente pessimista. Que é persistentemente mal humorado. Que é persistentemente devotado a derrotas. Canalizar a energia do positivismo é uma das maneiras pelas quais você e eu podemos usar nossa intuição interior para adquirir persistência. Persistência, Constancia em exercício. Insistir no alvo, não desistir. Persistir. Mirar um alvo. Estabelecer uma meta. Planar um vôo em um espaço que para os outros pareça impossível de se voar. Persistência é fé cristalizada. É o poder central do universo do querer. Persistência move nosso ser, a partir do momento que descobrimos um motivo para nossa existência. O que te move hoje? Sua família? Seu trabalho? Com que sonhas? Todos os dias depois de ter adquirido nova consciência me pergunto; o que me move? Quais são meus sonhos? Em que tenho acreditado? Tenho tido fé nas batalhas? Tenho procurado me motivar? Tenho aprendido com os erros? Tenho sido persistente? Tenho sido um parceiro da persistência? Amigo(a), a persistência é algo vital. É a formula do sucesso. É o balsamo para curar a duvida. PERSISTENCIA, é uma palavra mágica. Use. Inspire-se . Abrace a persistência. Case-se com ela. Faça aliança com a persistência. Não desista. Olhe pra cima, infle o peito. Erga a cabeça e faça um pacto com a positividade . Seja feliz hoje e sempre.
RADYR GONÇALVES
segunda-feira, 2 de março de 2009
O caminho da Vida
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador) Charles Chaplin
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador) Charles Chaplin
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